Perdão
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos
nossos devedores;Mateus 6:12
A oração “Pai Nosso” não é desconhecida. Ela contém um
pedido de perdão que, porém, está sujeito a uma condição: “Assim como nós
perdoamos.”( Mateus 6.9-15)
Repetir esta oração não é difícil. Difícil é essa
condicionante.
Há milhares de
pessoas enfermas exatamente por não perdoarem. Deus não criou o ser humano para
a amargura ou para armazenar rancores. Esta atitude agressiva e mal-humorada é
causa de intranquilidade que afeta as emoções e desencadeia muitos males
físicos.
Certa ocasião visitei
uma pessoa no hospital. Logo que entrei no quarto, ela desabafou: “Pastor,
quero trocar de médico!” A razão foi que o médico lhe havia perguntado se ela
estava com raiva ou se odiava alguém. Ela achou que o médico não tinha nada a
ver com a sua vida particular e não tinha direito de bisbilhotar a sua
intimidade.
O médico diagnosticara que a causa da doença era nervosa e
que o nervosismo estava relacionado à sua vida emotiva. E agora eu estava lá
ouvindo a sua queixa. Li o salmo 32. O v 3 foi a chave: “Enquanto eu mantinha
escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer”. Ali estava a
causa da enfermidade. Que remédio se há de receitar a uma pessoa que vive
amargurada?
É o remédio do perdão. Quem perdoa livra-se de uma carga
pesada e ganha não só um grande alívio por não precisar mais ocupar-se com o que
outros lhe fizeram no passado, como tem a promessa do perdão de Deus para suas
próprias faltas. Portanto, a oração do Pai Nosso levada a sério pode ser uma
preciosa medicação, desde que o paciente permita que a palavra de Deus chegue
lá no fundo de sua vida e implante a semente da honestidade, da sinceridade e
da verdade que liberta. – HM
Quem perdoa também ganha perdão, além de alívio e liberdade.
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