Sua Próxima Oração
Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo
terminado, um dos Seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar.” Lucas
11:1
Os discípulos não perguntaram como ensinar, como pregar nem
como curar. A oração foi o único assunto em que eles foram específicos, ao
admitir que precisavam aprender. O que despertou neles o desejo de orar como
Jesus? Será que era a linguagem que Jesus usava?
Depois de presenciar Jesus orando em inúmeras ocasiões em
Seu ministério e perceber a tranquilidade e a segurança que Ele expressava,
perguntavam-se: “Por que não podemos fazer como Ele faz? Será que oramos como
deveríamos?”
Quem sabe eles precisassem descobrir que a oração é mais do
que simplesmente pedir coisas, ou impressionar a Deus com nossos pedidos. Não é
tratar a Deus como office-boy. Na primeira oração do dia, dizemos: “Senhor,
está vendo? Esta é a lista de tudo o que desejo fazer hoje. Por favor, não Se
esqueça de nenhum item. Que cada um seja cuidadosamente atendido. Ah! Para este
aqui quero uma solução até o meio-dia.”
Melhor é pedir que Ele nos dê sabedoria e discernimento para
fazer diferença entre nossos desejos e nossas verdadeiras necessidades, e pedir
humildade para nos submeter ao que Ele quer para nós.
A cada dia que passa, mais e mais nos convencemos da
necessidade da oração em cada passo em nossa vida. Seja como principiantes,
seja como cristãos experientes, é bom pedir em humildade: “Senhor, ensina-nos a
orar.”
Ellen G. White, num singelo pensamento sobre a oração, diz:
“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com
a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às
vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias, porque, a nosso ver, a
situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus.
“Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma
relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à
compreensão. Nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser
vencido. Ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão
doente que Ele não possa curar. Mente nenhuma é tão obscura que Ele não possa
tornar brilhante. Seja o que for que precisemos, se crermos em Deus, Ele há de
suprir. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de
propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder” (Review and
Herald, 7 de outubro de 1865).
Fonte: Meditação Diária -17 de maio de 2011
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