O poder
do perdão
Stormie Omartian
“E quando estiverem
orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem- no, para que também o
Pai celestial lhes perdoe os seus pecados. ” (Marcos 11.25)
Dentre todos os ensinamentos das Escrituras, perdoar os que
nos ofendem é um dos mais difíceis de obedecer. Nossa tendência é agarrar-nos à
ofensa, cuidar de nossas feridas e guardar ressentimentos. Ou, no mínimo, nos
desligar para sempre do indivíduo que nos causou sofrimento.
Há ocasiões, como nos casos de abuso, em que a separação
física é necessária. Quando um crime é cometido, a justiça e o perdão andam de
mãos dadas. Devemos perdoar a pessoa, independentemente de seu arrependimento.
Nesse texto, Jesus se refere a nossa obrigação espiritual de perdoar uns aos
outros por termos sido tão graciosamente perdoados por nosso Pai. A recusa em
perdoar revela que não compreendemos o nível de perdão que recebemos.
Perdoar não significa esquecer. Podemos lembrar, mas
decidimos não permitir que a lembrança nos amargure. Devemos, porém, lembrar
que o ato de perdoar não exime a pessoa do erro; mas liberta quem perdoa. Ao
perdoar, você se livra do peso da mágoa, do sofrimento e do ressentimento. Pode
deixar tudo isso para trás e continuar sua vida.
Quando decidimos não perdoar, acabamos presas no passado e
andando nas trevas (1Jo 2.9-11). Por não podermos ver claramente, tropeçamos
confusas. Nosso julgamento é prejudicado e nossas ações são passíveis de erro.
Ficamos fracas, doentes e amargas. A falta de perdão é notória e perceptível no
rosto, em palavras e atos. As pessoas percebem, mesmo que não possam
identificar o fato, e não se sentem confortáveis em nossa companhia.
Ao decidirmos perdoar, não somos as únicas beneficiadas;
beneficiamos também aos que nos rodeiam.
Oração
Senhor, peço que sempre me
ajudes a perdoar os que me magoaram. Não quero inibir o perdão que tens para
mim por não ter perdoado outra pessoa.
Fonte: Bom dia – Leituras
diárias com Stormie Omartian
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